La Niña “vai embora” antes mesmo de chegar e muda expectativa para o outono em SC
Fenômeno não se formará, ainda assim trimestre deve ser mais seco e quente que o esperado para a época
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Os modelos meteorológicos vinham indicando e a suspeita deve se confirmar: o fenômeno La Niña não se formará nos próximos meses. Isso significa que o outono em Santa Catarina chegará no chamado momento de neutralidade. Assim, junto com outros fatores e o impacto das mudanças climáticas, a expectativa é de um trimestre mais quente e menos chuvoso que a média para o período.
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A atualização foi feita nesta quinta-feira (27) pelo Fórum Climático, grupo de meteorologistas de diversos órgãos catarinenses que se reúne mensalmente para fazer a previsão trimestral. As características de La Niña, que foram percebidas desde dezembro, perderam força e caminham para a neutralidade. A previsão é que a condição siga a mesma até a metade do ano. Depois, só o tempo — e novas projeções — dirá se a tendência será pela formação do La Niña ou não.
Por ora, os modelos indicam um outono mais seco e quente que a média para a estação. A pouca chuva, que cai de forma irregular, deve continuar até meados de março, principalmente nas regiões mais próximas ao Litoral. No Oeste o cenário é ainda mais crítico, com precipitação abaixo da média.
Conforme for chegando o início do outono, o padrão de chuva deve mudar, já que os temporais de fim de tarde perderão espaço junto com o calorão, ainda que as temperaturas fiquem na maior parte dos dias acima do normal para os meses. Para os amantes do frio, uma informação importante: a previsão ainda indica que as primeiras massas de ar polar devem “dar as caras” em abril.
Como assim La Niña?
Existe um La Niña quando as temperaturas ficam abaixo de -0,5ºC em um ponto do Oceano Pacífico por cinco meses consecutivos. Esse resfriamento causa trocas diferentes com a atmosfera em relação ao aquecimento (El Niño) e interfere no clima global. Santa Catarina sofre influência de duas formas principais: com tendência de menos chuva e com o risco maior de temporais de verão mais extremos.
Fonte: NSC
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